quinta-feira, 28 de março de 2013
OBJETIVOS PARA VIVER
Existir significa ter
vida, fazer parte do Universo, contribuir para a harmonia do
Cosmo.
Assim, a vida que pulsa na
intimidade de cada um de nós é convite de Deus para nos integrarmos a Ele, ao
Universo, visto sermos dEle os filhos diletos.
E a busca por um sentido,
por entender a vida com um significado especial, é a força propulsora para o
progresso.
Todo aquele que encontra um
objetivo para viver, sejam seus ideais, suas necessidades ou mesmo suas
ambições, terá em sua vida um sentido maior.
Mesmo sob cruciais e pesadas
tormentas, o objetivo a se alcançar será sempre a mola propulsora.
Afinal, quando se tem o
porquê viver, a forma como se vive, até que se atinja o objetivo desejado,
torna-se secundária.
Viktor Frankl, psiquiatra
judeu, afirmou que somente venceu os suplícios dos campos de concentração da
Segunda Guerra Mundial porque conseguiu encontrar um nobre objetivo para quando
saísse de lá.
Ele tinha três razões para
viver: sua fé, sua vocação e a esperança de reencontrar a esposa. Ali onde
tantos perderam tudo, Frankl reconquistou não somente a vida, mas algo
maior.
Assim, enquanto tantos
resvalavam na fuga pelo suicídio, nos dias de confinamento, ele superou as dores
físicas e morais, ao se apoiar nos objetivos que se propôs
alcançar.
Thomas Alva Edison, após
mais de dois mil experimentos, mantinha o mesmo ânimo na busca de soluções para
a criação da lâmpada elétrica, impulsionado que estava pelo objetivo da
descoberta e da criação.
Muitos aposentados e
idosos, depressivos diversos, que se neurotizaram, recuperam-se através do
serviço ao próximo, da autodoação à comunidade, do labor em grupo, sem interesse
pecuniário, reinventando razões e motivos para serem úteis, assim rompendo o
refúgio sombrio da perda do sentido existencial.
Sem meta
não se vive. Mas essa se trata sempre de um sentido pessoal, que
ninguém pode oferecer e que é particular a cada qual.
Não por outra forma que,
comumente, pessoas atuantes, vibrantes, quando perdem o objetivo pelo qual
pautavam a vida, resvalam nos sombrios caminhos da depressão.
Assim, cabe a cada um de nós
não se esquecer do significado maior da vida. Se os parâmetros externos
modificam-se, se a vida se altera, é natural que nossos objetivos também sigam
curso semelhante.
Porém, não esqueçamos que
será sempre objetivo de todos nós a busca da construção íntima através do
desenvolvimento intelectual e das conquistas morais.
Será a conjugação desses
dois valores que proporcionarão bem-estar interior e plenitude.
Quem percebe a vida como uma
oportunidade constante e inesgotável de progresso e conquistas, jamais deixará
de possuir objetivos, pois terá como meta maior a construção da plenitude
existencial na intimidade da alma.
Redação do Momento Espírita,
com base no cap. 5, do livro Amor, imbatível amor,
pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.
Leal.
Em 1.9.2012.
* * *
OBJETIVO
NATURAL
(Estudo in O
Livro dos Espíritos: Elio Mollo)
No Universo, tudo se serve,
tudo se encadeia por liames que ainda não conseguimos perceber na sua amplidão.
Na Natureza, tudo se harmoniza através de leis gerais e, nessa admirável harmonia que acontece através da solidariedade dos seres que habitam todos os reinos da natureza, eles progridem, se aperfeiçoam, se depuram, concorrendo dessa forma para o cumprimento dos desígnios da Providência.
No Universo a vida é uma ocupação contínua. No momento em que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entra no período de humanidade, a luz, para ele, se mostrará cada vez mais ampla, e ele passará a perceber cada vez melhor que todos devem percorrer os diferentes graus da escala de cada reino ou classe espírita para se aperfeiçoarem e, que ele, qualquer que seja o seu grau de adiantamento, sua situação, estará sempre colocado entre um superior que o guia e aperfeiçoa e um inferior perante o qual terá deveres iguais a cumprir, cujo objetivo natural, é fazer tudo tender na direção da Unidade (Perfeição), conforme se pode observar nas respostas dos Espíritos às questões 540, 558, 561, 566, 573, 604, 607a, 611 e 888a de O Livro dos Espíritos, obra codificada por Allan Kardec.
terça-feira, 26 de março de 2013
COMO CONSOLAR
Como quem se despe num dia de frio, e como vinagre sobre
feridas, assim é o que entoa canções junto ao coração do aflito.
Pv.
25:20.
-x-
Consolar é uma arte, pode-se dizer, engenhosa, que
requer muito discernimento e aplicação das leis que aprendemos no Evangelho de
Jesus. O faminto pede com urgência o pão, para depois ouvir conselhos sobre o
trabalho.
-x-
Confortar alguém com certos problemas requer muita
compreensão. Ensinar pela teoria é muito fácil, mas nos colocando no lugar do
sofredor mudamos de opinião e passamos a ajudá-lo de forma diferente, pelo
exemplo.
Animar o doente nas horas de angústia é o nosso dever
comum, mas, não devemos esquecer dos remédios ou de encaminhá-lo para o melhor
tratamento.
Suavizar o desespero dos nus é gesto cristão, porém,
ofertar-lhes roupas para vestir é a caridade nas linhas de
frente.
-x-
Compensar o sedento com palavras bem postas é muito bom
para quem ouve, se primeiro entregarmos em suas mãos um copo de água
fresca.
-x-
Consorciemos, pois, com todos os tipos de infortúnios,
aliemo-nos com todos os sofredores, sem nos afastarmos dos doentes e famintos de
justiça, sem esquecermos que não devemos sofrer com eles, e sim ajudá-los para
que eles possam sorrir conosco no empenho com o Cristo.
-x-
A nossa obrigação é ajudar no alívio das criaturas, é
fazer qual o cireneu na subida do Calvário, ajudando o Mestre, mas, nunca querer
transferir o fardo de alguém para os nossos ombros, pois, já temos os
nossos.
Como consolar certo, é uma ciência que depende de muita
atenção, da ajuda do raciocínio e da inspiração dos sentimentos elevados, porque
somente acertamos quando Deus fala pela nossa boca e, para tanto, preciso é que
tenhamos AMOR.
-x-
O consolo referido no versículo de Salomão é como o
vento que passa sem qualquer benefício, por não participar das canções, a ação
do bem.
(De “Gotas do Bem”, de João Nunes Maia, pelo Espírito
Carlos)
segunda-feira, 25 de março de 2013
CONCORDAR EM DISCORDAR SEM BRIGAR
Eis
uma fórmula de se viver em paz; concordar em discordar sem
brigar.
Quando concordarmos em que as pessoas discordem de nós,
e aceitamos ouvir com naturalidade os motivos que as levam a não estarem de
acordo conosco, é bem possível que aprendamos muita coisa. Podemos também
ensinar, pois quando duas pessoas se dispõem a conversar, falando e ouvindo, com
isenção de ânimo, naturalmente, dessa troca de opiniões e experiências, muita
luz se fará para ambas as partes.
Convenhamos que não damos um passo à frente, quando nos
fixamos num ponto e ali permanecemos obstinados, não admitindo que possamos
estar errados.
Da
troca de ideias com outros, poderíamos reformular nossos pontos de vista, ou
reafirmá-los na convicção de que estamos certos.
Não
cristalizemos nossos conhecimentos!
Através do diálogo amigo, racional, educado e sem
pretensão, melhoraríamos nossa visão da vida e das coisas, e também ajudaríamos
a enriquecer o patrimônio de outrem.
Aquele que se fecha e não admite o diálogo de pontos de
vista, revidando ofensivamente qualquer aproximação, qualquer discordância
relativa a seu modo de pensar, ainda não se capacitou de que ninguém evolui
sozinho; não compreendeu a própria observação consciente dos desequilíbrios, que
nos leva ao esforço retificador e promove o reequilíbrio. Portanto, sejamos
compreensivos e não esperemos que batam palmas a tudo o que fizermos ou
dissermos. Aceitemos como amigos os que discordarem de nós, amigos que nos vêm
oferecer algo muito valioso — a oportunidade de entendermos que todos têm sua
maneira particular de ser e cada pessoa é a mensagem de sua vida, e que tudo é
válido, entre acertos e desacertos, no concerto de
valores.
Procuremos ser simples, humildes, autênticos e deixemos
que os outros também ajam da mesma forma, dizendo o que pensam das nossas
palavras e dos nossos atos.
Não
mudaremos o nosso modo de ser, não trocaremos nossa personalidade; mas poderemos
aprimorar o que somos e o que sabemos, se concordarmos em discordar sem
brigar.
(De “Conversa com a vida”, de Cenyra
Pinto)
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sexta-feira, 22 de março de 2013
A MELHOR PARTE DE AMAR
As
declarações de amor revelam muito do que vai em nossa alma. Por vezes elas nos
descrevem com perfeição.
Elas
contam se somos possessivos ou ciumentos, se deixamos espaço para o outro
crescer como indivíduo ou não.
Por
exemplo, quando somos enfáticos demais no Eu preciso de você; no
Não consigo viver sem você, revelamos, mesmo sem querer, que nosso amor
é mais carência do que doação.
Amar
o outro, tendo, como razão e sustento desse amor, tudo aquilo que o outro nos
dá, isto é, tudo que recebemos do parceiro, é certamente um amar frágil, que
pode não se manter por muito tempo.
Basta que o outro não mais nos forneça o que estava nos oferecendo, que
não mais atenda nossas expectativas, para que todo aquele dito grande
amor desapareça, como em um passe de mágica.
Recentemente, ouvimos uma declaração de amor que nos chamou a atenção,
por apontar uma direção um pouco diferente da comum.
Dizia assim:
A melhor parte de amar é ser o alguém de outra pessoa, e eu quero ser
este alguém, o seu alguém...
Vejamos que o princípio por trás da frase é diferente, e bastante nobre.
Muito mais compatível com o verdadeiro sentido do amor, o amor
maduro.
Querer ser o alguém da outra pessoa é identificar que o outro
também tem expectativas, que também quer ser amado, e se colocar na posição de
dar-se ao outro, e não só na de receber, o que é bastante egoísta.
As
jovens e os jovens, em determinada idade, quando das primeiras paixões, chegam a
fazer listas de exigências. Como ele ou ela precisam ser para ganhar o meu
coração?...
Notemos que, em momento algum, consideramos que o outro também tem
sua lista, suas expectativas. Pensamos apenas em preencher a nossa, o
que eu quero, o que eu sonho.
Mas
e o outro? Não tem sonhos? Será que podemos atender aos anelos da outra pessoa?
Será que preenchemos a lista dele ou dela? E que esforços fazemos para
isso?
Assim, querer ser o alguém do outro é levar tudo isso em
consideração sempre, e não apenas exigir e exigir constantemente.
Nesse nível de amor perceberemos que o que nos completa, o que nos faz
feliz numa relação, é também o quanto fazemos pelo outro, o quanto nos doamos à
outra pessoa.
Dessa forma, esse patamar de amor nunca nos fará frustrados.
Precisamos enxergar a tal via de mão dupla das relações
amorosas, através de uma nova perspectiva, mais inteligente e mais
altruísta.
Querer ter outra pessoa ao lado, apenas para nos preencher, como
se diz, é muito perigoso e frágil.
A
relação a dois é muito mais do que isso.
Amar precisa sempre vir antes do ser
amado.
É o
amar que nos fará grandes no Universo e não o
ser amado.
Foi
o amar de tantos Espíritos iluminados que garantiu que a Terra
continuasse a existir, e não sucumbisse por inteiro nas mãos do orgulho e do
egoísmo.
Que eu procure mais amar do que ser amado, pois é dando que se
recebe...
Redação do Momento Espírita.
Em 4.9.2012.
VIDA FELIZ
No teu local de trabalho descobrirás, talvez,
conspiradores da tua paz.
O
mundo é uma arena ampliada, e as pessoas desprevenidas, ao invés de se amarem
umas às outras, armam-se umas contra as outras.
Em
algumas circunstâncias tornam-se feras inconscientes que apenas reagem, sempre
assumindo posturas inadequadas à
sua situação de humanidade, buscando tomar o lugar
dos outros, derrubar, ver sofrer...
Evita essa competição criminosa, essa disputa
desequilibradora, atuando com retidão e
consciência.
A
tua parte ninguém tomará, nem o teu mérito calúnia alguma
ofuscará.
Age,
pois, com correção e fica tranquilo.
(De “Vida Feliz”, de Divaldo Pereira Franco, pelo
Espírito Joanna de
Ângelis)
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sábado, 16 de março de 2013
ENERGIA E BRANDURA
Na marcha do dia-a-dia, urge harmonizar as manifestações
de nossas qualidades com o espírito de proporção e proveito, a fim de que o
extremismo não nos imponha acidentes, no trânsito de nossas tarefas e
relações.
Energia na fé; não demais que tombe em
fanatismo.
Brandura na bondade; não demais que entremostre
relaxamento.
Energia na convicção; não demais que se transforme em
teimosia.
Brandura na humildade; não demais que degenere em
servilismo.
Energia na justiça; não demais que seja
crueldade.
Brandura na gentileza; não demais que denuncie
bajulação.
Energia na sinceridade; não demais que descambe no
desrespeito.
Brandura na paz; não demais que se acomode em
preguiça.
Energia na coragem; não demais que se faça
temeridade.
Brandura na prudência; não demais que se recolha em
comodismo.
No
caminho da vida, há que aprender com a própria vida.
Vejamos o carro moderno nas viagens de hoje; nem passo a
passo, porque isso seria ignorar o progresso, diante do motor para descer ao
desastre e à morte prematura.
Em
tudo, equilíbrio, porque, se tivermos equilíbrio, asseguraremos, em toda parte e
em qualquer tempo, a presença da caridade e da paciência, em nós mesmos, as duas
guardiãs capazes de garantir-nos trajeto seguro e chegada
feliz.
(De “Alma e Coração”, de Francisco Cândido Xavier, pelo
Espírito
Emmanuel)
sexta-feira, 15 de março de 2013
ESPERA TRABALHANDO
Quem fala de paciência, decerto que
se refere à esperança e, por isso, paciência significa saber
esperar.
*
Neste sentido, é justo rememorar a
lição evangélica:- “primeiro, a semente lançada ao solo; depois, a flor
no verde da
ramaria; em seguida, a formação da espiga; e, logo após, desponta o grão na
espiga, assegurando
o êxito da
colheita.”
*
Se provações te assinalam a
existência, conserva a própria serenidade e não te retires das tarefas que a
vida te
confiou.
*
Espera
trabalhando.
*
Dentro da Natureza, a lei de
sequência se evidencia, em toda parte.
O fio de água dessa ou daquela
nascente, incorporando-se a outros fios de água, cria a fonte que procura
o rio e o
rio, numa expressiva demonstração de paciência, desce de nível para depô-la no
mar.
*
Nas horas de crise que, porventura
te apareçam, aguarda com calma e compreensão a passagem do
tempo,
sustentando a paciência contigo, porque a paciência te alimentará a esperança e
a esperança se te fará
luz na vida
interior, destinada a te fortalecer e a te guiar.
(De
“Espera servindo”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito
Emmanuel)
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TESOUROS ESCONDIDOS
Redação do Momento Espíritahttp://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3768&stat=0
Aquela foi mais uma
visita à maternidade, feita a um jovem casal que acabara de receber nos braços
sua filhinha. A menina chegou ao mundo em um lindo dia de verão.
Fomos recebidos pelo
pai que se mostrava radiante, transmitindo a alegria que lhe ia no
íntimo.
Ao adentrarmos no
quarto para conhecer a menininha, logo nos encantamos com sua expressão de
doçura.
Natural que
procurássemos saber notícias do bebê recém chegado, da mãe e também do pai,
questionando se tudo correra dentro do esperado.
Quando perguntamos ao
pai se ele havia acompanhado o parto, que se dera através de uma cirurgia
cesariana, ele respondeu que esteve ao lado da esposa do começo ao fim do
procedimento.
Relatou que, apesar de
não se sentir à vontade em ambientes hospitalares, principalmente em uma sala de
cirurgia, procurou manter a atenção ao que realmente importava naquele
momento.
Durante o processo de
nascimento da criança, não se ateve às questões práticas da
cirurgia.
Concentrou-se na sua
amada esposa, na filhinha tão aguardada e em toda a beleza daquele instante
divino, deixando em segundo plano o ambiente, os equipamentos médicos e tudo
mais que o rodeava.
* * *
Podemos transferir esse
olhar para várias situações que acontecem em nossas vidas e também para as
pessoas.
Muitas das
circunstâncias pelas quais passamos, por mais difíceis e complicadas que possam
parecer, têm um lado que nos traz algum ensinamento, que nos mostra
beleza.
Cabe a nós desenvolver
esse olhar.
Por trás de alguém que
tem dificuldades de relacionamento que, por vezes, trata os outros com
indelicadeza, podemos encontrar um tesouro escondido, um baú repleto de
qualidades e virtudes.
Busquemos valorizar o
que cada um carrega de melhor em si. Agindo assim, estaremos sendo mais
indulgentes com o próximo.
Procuremos enxergar o
outro sem julgamentos pois, na maioria das vezes, não sabemos os motivos que o
levam a agir dessa ou daquela maneira.
Mesmo que a pessoa
tenha tomado o caminho equivocado ou que não tenha feito as melhores escolhas,
dentro dela sempre existirá a bondade e o amor.
* * *
Para que tenhamos uma
convivência fraternal, aprendamos a valorizar os tesouros que cada um carrega
dentro de si.
Procuremos dar
importância às qualidades e não às imperfeições.
É necessário que
estejamos em constante vigilância sobre nós mesmos para buscarmos agir com
tolerância, adaptando-nos às pessoas com a disposição firme de
ajudar.
Lembremo-nos de
refletir sobre a Providência Divina, que nos mostra a tolerância em toda
parte.
Deus não espera que a
semente produza o fruto imediatamente após o seu plantio. Há o tempo de
germinar, florescer e frutificar.
Tolerar é agir no
bem.
O mundo precisa de
indulgência para com as falhas alheias, de mãos que apoiem, sem julgamentos,
aqueles que necessitam.
Sejamos nós essa luz
que espalha beleza e enriquece o mundo.
Redação do Momento
Espírita.
Em
23.2.2013.
quinta-feira, 14 de março de 2013
O QUE VOCÊ FIZER REFLETIRÁ EM TODOS
O mundo é um conglomerado de pessoas de todos os tipos,
de todas as raças, crenças, filosofias, educação, moral etc. Cada uma dessas
pessoas concorre para o bem ou o mal do mundo, porque os pensamentos, as emoções
e os atos individuais refletem-se no mundo inteiro.
Isto
certamente nos convidará a proceder dentro de uma norma de vida capaz de
concorrer para melhorar o mundo.
Se
cada um assumisse o compromisso de se vigiar, de observar o que sente, pensa ou
faz, procurando dar um passo firme para diante, por certo, em breve, teríamos
uma terra diferente.
Para
isso precisamos de muita compreensão, boa vontade e espírito de
colaboração.
Nosso
velho egoísmo, porém, só nos permite ver nosso bem-estar, esquecidos do
infortúnio alheio, desamparado e incompreendido. É cada um por
si.
Se
procurássemos acertar, sem dúvida seria uma ajuda imensa no auxílio coletivo e
universal.
O
homem ainda se afoga na lama das paixões rasteiras e combate pela posse do que
considera seu de direito, esquecido dos direitos
alheios.
Enquanto permanecermos escravizados ao desejo de posse,
não conheceremos a verdadeira paz interior; e a felicidade com que tanto
sonhamos será para nós fugidia e nos deixará entregues a desenganos e
decepções.
Ninguém consegue galgar a montanha da perfeição,
carregando o fardo de ilusões do mundo. “Deixa tudo o que possuíres e segue-Me”,
disse Jesus. Deixar tudo e abandonar-se aos cuidados d’Aquele que tudo sabe,
tudo pode e que jamais abandona seus discípulos porque os seus verdadeiros
discípulos não levam senão a túnica da simplicidade e seu farnel é o do amor,
que distribuem com os famintos da estrada. Seu cajado é a fé e sua bússola a
esperança.
Quem
assim galga a montanha, de lá contempla feliz as flores cuja semente espalhou no
caminho: e aos seus sentidos lhe chegam o perfume e as bênçãos pelo bem que
semeou.
Não
esperemos que os outros se tornem responsáveis. Sejamos os primeiros a assumir a
responsabilidade que nos é indicada. A soma de unidades resulta em quantidade, e
se a quantidade contiver a substância da qualidade, eis um nobre conceito de
trabalho.
(De “Vem!...”, de Cenyra
Pinto)
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quarta-feira, 13 de março de 2013
O BEIJO DO GESTO
A vida é ciência profunda. Quando os homens valorizam os
próprios gestos, veem o quanto podem fazer-lhes bem tal atitude, pois estão
sendo ajudados com o beijo do próprio movimento.
O
olhar, quando manifesta a grandeza da alma, cura e fornece força em todas as
direções, de sorte a cooperar para o bem estar dos que sofrem as doenças de
todos os matizes.
Uma
carícia de valores indescritíveis, o gesto, quando usado no momento certo,
quando trabalhado na área da psicologia na suavidade das mãos ao tocar o
companheiro sofredor, desperta o ser humano para novas forças, levando-lhe novo
ânimo de viver, predispondo-o aos agentes de saúde de, quais sejam, o remédio e
o próprio tempo.
Afaga, meu filho, o teu companheiro, nos momentos de
angústia. Não te esqueças, de teus filhos, dos conselhos que eles deverão
receber.
Reserva algum tempo para conversar com tua mãe, pois ela
foi o médium por onde surgiu o milagre da tua vida
física.
Procura teu Pai, que te criou, e dá a ele o alimento da
palavra. Todos gostam de ouvir os filhos, principalmente quando esses sabem
falar com proveito. Não deves esquecer o beijo para a vovó e o vovô, que esperam
ansiosos a presença dos netos para o aconchego de luz.
Aos
companheiros que passam, o sorriso ou o aperto de mão. Esse gesto faz parte da
fraternidade, levamos ao amor ao próximo, depois do amor a
Deus.
Alguns podem não acreditar em nossas palavras, por terem
pertencido, na última encarnação, à uma raça esquecida do amor e do
Cristo.
Na
verdade, porém, quando ouvia falar da nação brasileira, sentia uma saudade que
me comovia em todos os sentimentos. Era diferente dos outros, só que guardava
tudo aquilo em silêncio.
Tivemos a felicidade, depois do túmulo, de conhecer e
viver os nossos sonhos. Estamos felizes em trabalhar nos céus desta pátria, que
está caminhando para o reino da justiça e do amor, da caridade e do
perdão.
O
Brasil, pelos gestos de milhares de brasileiros, encontra-se em plena oração,
pedindo a Deus a renovação dos povos. E é deste pedido que fazemos parte nos
Céus do Cruzeiro.
É
neste mesmo ambiente que escrevemos aos companheiros da Terra para trabalharmos
juntos e juntos orarmos a Jesus, esperando receber de Deus, pelas mãos da
natureza, o beijo do gesto que a orientação nos envia pela lei da
vida.
O
Cristo prometeu que voltaria e já voltou no ambiente de uma Doutrina, para ficar
eternamente com a humanidade.
Neste país abençoado, até o vento, ao nos roçar, fala do
Evangelho, beijando-nos pelos raios de luz do próprio
sol.
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terça-feira, 12 de março de 2013
COMPROMETIMENTO
Redação do Momento Espíritahttp://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=140&stat=0
Se quando a nota
musical fosse convocada pelo artista para uma composição, ela dissesse: Não
é uma nota que faz a música, não nasceriam sinfonias e o homem jamais poderia se
extasiar com a música que lhe enche os ouvidos e a
alma.
Se quando a
palavra fosse convidada a ser escrita, ela dissesse: Não é uma palavra que
faz uma página, não existiriam livros, que beneficiam tantas
vidas.
Se quando o
construtor buscasse a pedra, ela dissesse: Não há pedra que possa montar uma
parede, não haveria casas, edifícios, construções tão espetaculares, que parecem
desafiar o homem.
Se quando a gota
caísse sobre a terra, dissesse: Uma gota d’água não faz um rio, não haveria
rios, lagos, mares e oceanos.
Se nas mãos do
semeador, o grão dissesse: Não é um grão que semeia um campo, não haveria
colheitas abundantes e messes fartas.
Se o homem simplesmente
considerar que não é um gesto de amor que pode salvar a Humanidade, jamais
haverá justiça, paz, dignidade e felicidade na Terra.
Assim como as sinfonias
precisam de cada nota, assim como o livro precisa de cada palavra, não sendo
nenhuma dispensável; assim como as construções precisam de cada pedra no seu
exato lugar; assim como os rios, lagos, mares e oceanos precisam de cada gota
d’água; assim como a colheita precisa de cada grão, a Humanidade precisa de
você.
Exatamente! De você!
Onde estiver, único e, portanto, insubstituível.
E Deus conta com sua
participação ativa nesta sinfonia espetacular que é a vida, para tocar com sua
harmonia, a musicalidade da sua voz, os corações aflitos e lhes acalmar as
dores.
Deus conta com sua
palavra de bom ânimo e encorajamento para erguer os caídos nas estradas do
desespero.
Deus conta com as
pedras da sua construção ativa nas boas obras para que muitos dos Seus filhos
não morram de fome, nem padeçam frio, nas estreitas vielas da amargura e do
abandono.
Deus conta com a gota
d’água da sua boa vontade para modificar os painéis de sofrimento nas estradas
por onde seguem os seus pés.
Deus conta com o grão
especial da sua paciência para semear a serenidade, no campo das lutas diárias
dos homens que ainda não descobriram que suas vidas devem ser muito mais do que
simplesmente dominar o mercado financeiro, vencer os adversários em um jogo ou
ganhar na cotação da Bolsa de Valores.
Deus conta com o seu
gesto de amor, onde esteja, para falar e agir com justiça, para semear a paz,
para viver com dignidade e mostrar que é possível, sim, ser feliz na Terra,
ainda hoje.
Porque a maior
felicidade consiste em saber descobrir a felicidade nos olhos da gratidão
alheia, na prece infantil que brota da alma da criança a quem ensinamos a buscar
Deus; nas mãos envelhecidas no trabalho que buscam as nossas para um aperto
silencioso, significativo, sincero.
* * *
O mundo precisa do nosso comprometimento para ser o mundo que todos queremos, desejamos e aguardamos.
Não esperemos pelos
outros.
Distribuamos hoje, agora, a nossa
nota de esperança, a nossa palavra de fé, a nossa gota de amor, nosso grão de
solidariedade.
O mundo espera. As criaturas
precisam e Deus conta conosco.
Redação do Momento Espírita, com
base em artigo de autoria ignorada.
Em 26.2.2013.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Oração pelos escravizados
Querido Jesus:
recordando-me dos escravos negros que foram libertados,
embora a permanência de alguns fatores que a ignorância engendra,
impedindo a plenitude da raça, eu Te quero
rogar:
por
aqueles que continuam escravos da prepotência;
os
que se demoram escravizados aos vícios degradantes;
os
que se deixam escravizar pelas paixões selvagens;
aqueles que escravizaram os sentimentos ao ódio, ao
ciúme, à inveja, ao orgulho;
aqueles que jazem escravizados aos desejos infrenes e
vãos;
aqueles que teimam em manter-se escravos da violência e
da belicosidade;
os
que se facultam a escravidão dos sentidos como se a vida se reduzisse apenas às
fantasias e ilusões;
os
que continuam na escravidão do remorso perturbador;
os
que estão escravizados às doenças degenerativas em dolorosa
rebeldia;
os
que correm pelas furnas da alienação escravizadora;
os
que ainda preferem a escravidão nas sombras...
São
tantas as formas de escravidão que predominam na Terra!
Buscamos-Te, porque reconhecemos seres o Libertador de
todos quantos Te procuram, aguardando somente a decisão de cada
um.
Enquanto no mundo ainda se demoram as escravidões
políticas, raciais, religiosas, sociais, evocamos aqueles que tiveram
a coragem de proclamar a liberdade dos seus irmãos sem
quaisquer condições, e oramos em favor dos escravos na Terra, suplicando-Te,
em nome do Amor, que os ajudes quanto antes na sua
libertação.
Iolanda
Brasil
(De “Antologia Espiritual”, de Divaldo Pereira Franco,
por Diversos
Espíritos)
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domingo, 10 de março de 2013
DA VIDA, UMA PRECE
Redação do Momento Espíritahttp://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3773&stat=0
Encontramos, no seio de
praticamente todas as religiões, o exercício salutar da prece.
Em algumas, tal prática
apresenta-se na forma de mantras. Em outras, de cântico. Ou, ainda, de
rogativa.
Entretanto,
independentemente da forma, a prece sempre tem como objetivo ligar a criatura ao
Criador.
A prece é um ato de
adoração. Orar a Deus é pensar nEle; é aproximar-se dEle; é pôr-se em
comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar,
pedir e agradecer.
Louvar a Deus significa
reconhecer nEle a fonte de toda vida, de toda a criação. É observarmos tudo o
que nos cerca – as plantas, os animais, nosso próximo – e enxergarmos neles a
assinatura Divina, o traço que Deus deixa em cada uma de Suas
criaturas.
Uma prece de louvor é
feita mais do que com palavras. Pode ser expressa em atitudes.
Quando louvamos,
reconhecendo, em tudo o que nos cerca, a mão do Criador, torna-se impossível não
expressarmos gratidão a Deus por todo amor que Ele nos oferece, em todas as
circunstâncias do viver.
Amor esse que se
manifesta através das mais variadas expressões: o ar que respiramos, o alimento
que temos em nossas mesas, a família que nos acolhe, a casa que nos abriga, os
amigos que nos fortalecem.
O companheiro ou
companheira que divide a vida conosco, os filhos que nos são dados ao coração,
as oportunidades diárias de progresso intelecto-moral, a conquista das virtudes
que nos aproximam da paz e da felicidade.
E, quando brota em
nossas almas o sentimento que nos leva a louvar e a agradecer, o gesto de pedir
modifica-se.
Nossas rogativas já não
são mais baseadas nas ilusões da matéria, nem tampouco no orgulho que confunde
nossas escolhas.
Nossas decisões
tornam-se mais maduras, pois começamos a compreender as leis que regem toda a
Criação.
Já não mais rogamos a
Deus que solucione nossos problemas, dificuldades e sofrimentos.
Antes, pedimos ao
Senhor da vida que nos conceda a sabedoria, a resignação e a humildade para que,
além de poder superá-los, possamos aprender com as preciosas lições que
acompanham cada momento.
Entrarmos em
comunicação com Deus significa fazermos, diariamente, de nossa vida uma
prece.
E a prece se faz em
cada gesto de abnegação, de renúncia, de fé.
A prece se faz quando
olhamos para aquele que sofre, para aquele que passa fome, para aquele que não
tem onde morar e, desinteressadamente, lhe estendemos a mão que ajuda, o ombro
que consola, o abraço que afaga, a palavra que une.
A prece se faz quando
perdoamos quem nos fere e somos capazes de pedir perdão àquele que
ferimos.
A prece se faz quando
nos reconhecemos parte integrante de toda a Criação, de todo o equilíbrio
universal e, dessa forma, tomamos para nós a responsabilidade de contribuirmos
para a construção de um mundo melhor.
* * *
Na oração a
criatura suplica e se apresenta a Deus. Pela inspiração profunda e reconfortante
responde o Senhor e se revela ao aprendiz.
Pensemos nisso.
Redação do Momento
Espírita, com citação do item 659, de O Livro dos
Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e pensamento final do verbete
Oração, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.
Leal.
Em
2.3.2013.
* * *
Estudo
relacionado a este texto: A PRECEhttp://www.aeradoespirito.net/EstudosEM/A_PRECE.html
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