Querido Jesus:
recordando-me dos escravos negros que foram libertados,
embora a permanência de alguns fatores que a ignorância engendra,
impedindo a plenitude da raça, eu Te quero
rogar:
por
aqueles que continuam escravos da prepotência;
os
que se demoram escravizados aos vícios degradantes;
os
que se deixam escravizar pelas paixões selvagens;
aqueles que escravizaram os sentimentos ao ódio, ao
ciúme, à inveja, ao orgulho;
aqueles que jazem escravizados aos desejos infrenes e
vãos;
aqueles que teimam em manter-se escravos da violência e
da belicosidade;
os
que se facultam a escravidão dos sentidos como se a vida se reduzisse apenas às
fantasias e ilusões;
os
que continuam na escravidão do remorso perturbador;
os
que estão escravizados às doenças degenerativas em dolorosa
rebeldia;
os
que correm pelas furnas da alienação escravizadora;
os
que ainda preferem a escravidão nas sombras...
São
tantas as formas de escravidão que predominam na Terra!
Buscamos-Te, porque reconhecemos seres o Libertador de
todos quantos Te procuram, aguardando somente a decisão de cada
um.
Enquanto no mundo ainda se demoram as escravidões
políticas, raciais, religiosas, sociais, evocamos aqueles que tiveram
a coragem de proclamar a liberdade dos seus irmãos sem
quaisquer condições, e oramos em favor dos escravos na Terra, suplicando-Te,
em nome do Amor, que os ajudes quanto antes na sua
libertação.
Iolanda
Brasil
(De “Antologia Espiritual”, de Divaldo Pereira Franco,
por Diversos
Espíritos)
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