sábado, 31 de dezembro de 2011

Aconselhamento do dia





Estamos terminando o ano de 2011. Hora de repensar no que temos feito.


Vamos fazer um exercício.


Pegue uma folha de papel sulfite. Deite-a. Corte-a em 3 tiras largas proporcionais ao papel.


Primeira folha:


Escreva 10 nomes das pessoas que você mais ama em ordem crescente.


Segunda folha:


Escreva 10 nomes de pessoas que você não se sente bem. Não tem afinidades,


Terceira folha:


Escreva 10 nomes de pessoas que você não quer estar próximo no ano de 2012,


Após ter escrito todas estas folhas, faça o seguinte:


Primeira folha - envie um cartão virtual, um flor, um livro, o que você sentir para esta pessoa e fale do seu amor por ela.


Este exercício faz com que você emane sua energia de DOAR a alguém o seu sentimento. Ele não ficará preso no seu corpo sufocando-o de amor e fará muito bem para quem receber de você este mimo.


Segunda folha:


Para cada nome de pessoa que você não tem muitas afinidades, escreva o que gostaria que ele fizesse para melhorar a sua sintonia com você e vice versa.


Terceira folha:


Para cada nome citado um recado de perdão por você não poder aceitar esta pessoa. Emane luz para todas elas.


Após o término rasgue a segunda e terceira folhas.


Coloque o papel picadinho dentro de uma vasilha. Queime os papeis pronunciando estas palavras:


Deus ilumine a cada um! Que todos vocês possam encontrar no firmamento muita paz, amor e luz e que seus espíritos assim como o meu possa crescer na harmonia do amor.


Deus abençoe-os. Em nome desse amor, puro amor,


Diga todo o seu nome completo para também ser abençoado.


A primeira folha que sobrou coloque-o debaixo da água corrente. Água pura para lavar ainda mais o cristalino amor que une você a estes seres.


Simbolicamente termine e faça a prece que você desejar e crer.

Colônia Astral




Cada Colônia no Astral é muito grande. São simples e cada uma delas abriga um cenário retratando-a como tal.


Iniciarei aqui pelo Pavilhão ou Colônia de Reabilitação.


Todo Ser desencarnado deixa o seu corpo físico e assim que o mesmo desocupa seu corpo matéria é formada uma corrente de partículas magnéticas, que se dá o nome de energia.


O corpo é como se tivesse sido uma casa de aluguel. Ocupa-se dele por um período. Quando é deixado o homem ganha uma forma etérea chamada energia ou luz. Quando do desencarne (físico) esta energia deixa de ter a matéria, mas não perde a sua consciência. Ele vê e sente tudo o que lhe ocorre onde estiver.


Uma corrente de luz dourada de grande força magnética surge perante os olhos. Assim que acontece o desencarne. Chama-se este olho de terceira visão. Simplificando, quero lhe dizer que durante o desencarne muitos seres espirituais carregam a forma de um olho. É a chamada energia-luz. Flutuam e vêem acompanhando o que está à volta, cercando-os.


Durante o processo do desencarne cada um segue para uma direção conforme é a sua freqüência. Aqui vou comentar sobre aquele que entrou num Portal com direção ao Pavilhão de Reabilitação.




Neste Pavilhão quem dá a entrada encontrará seres recém-desencarnados chamados de principiantes. Ali permanecerão por algum tempo a fim de se reabilitarem no seu novo plano ou dimensão de existência.


Este Pavilhão é todo florido com pétalas de flores duplicadas e triplicadas nas mesmas formas das flores da Terra. Suas cores são mais fortes e vivas, vibrantes. O perfume se apresenta mais forte, caloroso.


Uma rosa vermelha tende o seu aroma ser mais forte porque sua cor é mais atraente.


Vou aqui esclarecer que a vibração da cor vermelha tem uma corrente elétrica de muita atração. Ela dá movimento, aceleração para àqueles que estão quase perdendo a sua força não se aceitando muitas vezes da mudança do Plano Terrestre para o Etéreo.


No Pavilhão de Reabilitação tem luz solar e com esta energia o desencarnado fica mais tranqüilo, sente-se mais em “casa”. Na verdade ele está em outra plataforma como aqui chamamos. A levitação deverá ser aprendida para que este venha a possuir sua própria direção sem necessitar tanto da ajuda de irmãos que já se ocupam de suas tarefas. Ele deve aprender a se mover com facilidade e como aprendiz deverá aceitar tão mais rápido sua condição agora que lhe é peculiar. No Pavilhão de Reabilitação muitos desencarnados ficam anos querendo voltar a Terra não aceitando sua condição. Querem e teimam em voltar a Terra com sua vida anterior. Não querem ouvir, aprender e são rebeldes. Companheiros de outras vidas, parentes que chegam a estes desejando ajuda-los, não são aceitos sempre devido a renuncia destes novos desencarnados. Procuram outros abrigos até que se chega num momento de perfeito ajuste com a sintonia divina fazendo-os a se reconhecerem como seres espirituais ativos. Forma-se uma corrente de energia para os que se recusam em serem ajudados. Logo são convidados a desocuparem este Pavilhão e caminham para outros mais reclusos.


Na Reabilitação os desencarnados são chamados carinhosamente de colheitas. Geralmente são almas mais elevadas. São mais estudiosos na Terra, informados do que ocorre em outro plano. Por isso se faz a triagem neste Pavilhão. Os que aceitam o desencarnem ficam estudando e volitando rapidamente, aprendendo com seus mestres a sua escola como se estivessem num curso admissional. São amparados e aprendem recarregar energeticamente o seu volume de energia fazendo breve capacitação de como formar círculos de luz ajudando os mais desinformados. Neste pavilhão recebem assistência voluntária de amigos e familiares tão breve a aceitação do seu desencarne, reunindo-se famílias, membros estes, de uma mesma fonte de energia acelerando o processo da comunicação que vou chamar aqui de ondas telepáticas.


( daremos continuidade..com a apresentação do gráfico )

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

ACONSELHAMENTOS DO DIA...




Gavetas limpas. Casa cheirosa. Agora é a vez de buscar florais para perfumar o ambiente. Flores, muitas delas de preferência branca harmonizando o seu ambiente.


Tudo está ficando mais limpo na sua casa, escritório, ambiente de trabalho. Vamos olhar agora para os nossos pés? Pés?


Isto mesmo! Seus pés usam calçados. Qual foi a ultima vez que você lavou os seus calçados? Tênis, sapatos em geral, sandálias que trazem da rua tudo o que você não gostaria que entrasse em sua casa.


Agora é a vez de você jogar água, sabão, limpar tudo. Tudo o que você tem no guarda-roupa deve ser limpo. Roupas escovadas, colares, pulseiras, todas limpas. Não se esqueça de jogar a escova de dente que deve estar velha, limpar os pentes e tudo o mais. Brilhar no próximo ano é ter tudo em sua volta materialmente falando, brilhando.


Isto atrai prosperidade. Quando falamos de prosperidade estamos dizendo saúde.


Tempo de ir fechando o seu ano velho e iniciar um novo ano com tudo em cima.


Até amanhã.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Aconselhamentos do Dia



Depois de limpas as gavetas e com certeza todas as suas recordações já queimadas, vamos para outra energização de final de ano.


A limpeza de todas as gavetas da casa. Guarda-roupas, estantes, cozinha, escritórios, etc. Perceba o quanto você tem de lixo na sua casa. Sem querer você armazena coisas e coisinhas que acaba levantando uma pirâmide de entulhos.


Quando se trata de entulhos é bom verificar que não haverá prosperidade e mesmo saúde. Respirar e sentir a energia fluindo em sua casa valerá a pena. Tudo que está limpo flui e cabe a espiritualidade entrar na sua casa. Em lugares que a energia está baixa espíritos de luz encontram dificuldade em permanecer.


Lixo atrai outros espíritos de esferas inferiores.


Portanto vamos limpando tudo o que está à sua frente.


Amanhã teremos mais.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Aconselhamentos do dia


Novamente é dia de refletir o que se passa na sua vida.


Com coragem e sem emoções.


Quanto mais você for objetiva, mais saudável conseguira ser.


Pois quem tem metas e objetivos e sabe equilibrar as emoções, não fica doente facilmente. Não se coloca como vítima, chamando a atenção desvairadamente.


Uma única atenção de sua parte é abrir as suas gavetas.


Exatamente aquela que você não quer abrir porque ali estão todos os seus segredos.


Segredos guardam com sete chaves no seu coração.


Isto é, na mente. Portanto abra suas gavetas e naquela que você guarda os bilhetinhos do primeiro namorado, as florzinhas dos seus paqueras, as lembranças do primeiro beijo, as alianças de um relacionamento que não deu certo. O enxoval que foi desfeito, a camisola do primeiro momento eternizado de amor, o papelzinho que estava escrito o seu pesar, santinhos de mortes de tataravôs, jornais velhos, fotografias que hoje não lhe interessam mais. Jogue fora. Queime. Não jogue no lixo. Coloque fogo em tudo. Queime estas recordações. Queime essas energias que sangram o seu corpo. Limpe as suas gavetas e recomece a viver. A depressão irá embora. As dores reumáticas serão amenizadas. As lembranças serão menores e os sonhos virão com maior nitidez.


Você vai entender que para viver a vida é preciso limpar mágoas, rancores, tudo seja queimado. Come a limpar suas gavetas e vibrar positivamente para um ano que deverá ter mais brilho.
Viva. Apenas viva e sorria. Males irão embora.
Na gaveta vazia coloque perfumes, essências, roupas novas, sabonetes, água de cheiro e vá longe demais com você mesmo, sabendo que o cheiro da vida está na limpeza que se faz.
Lembranças são como água podre. Ficam, dão azedume, engorda e maltrapilha o corpo.


O veneno consome quem não sabe retirar o que é velho.

Celeste


27 dez.2011

Uma História de Amor !



Hoje eu quero lhe dizer que vou contar uma história. Uma verdadeira história de amor que aconteceu entre dois personagens viventes no Plano Etéreo.


Magda era filha única. Seus pais tinham uma situação mediana financeiramente. Era uma jovem muito cortejada, admirada por todos. Uma grande pianista. Ergueu-se quase do nada, pois sempre foi muito contraditória. Aos seis anos de idade foi levada à Paris, a terra de sonhos de todos os artistas daquela época.


Era o ano de 1943 quando tudo implodiu em sua vida. O Pai desencarnou e a mãe ansiosa para que a filha desse certo em sua profissão, escola caríssima onde estudava música.


As noites eram violadas em seus segredos. Enquanto normalmente as pessoas dormiam mãe e filhas se ocupavam em estudar. A filha estudava ao piano suas partituras do conservatório musical e sua mãe lia e estudava vocabulário da sua nova língua.


Magda foi crescendo num lugar seguro. Invejada por mulheres de classe alta, odiada por outras mais velhas. Com situação financeira irregular a jovem ganhava espaço na mídia onde seu nome aparecia em todos os cartazes, teatros como solista de orquestra. Era realmente um talento.


No segundo semestre do ano de 1953 ela ganhava notoriedade internacional. Viajava sozinha pelo mundo. Tinha na época mais de 30 anos. Jovens talentosos suspiravam por ela. Homens a desejavam e ela só tinha olhos para um senhor de uma origem mais simples do que ela financeiramente. Era o sonho de toda mulher casar-se com aquele artista que como ela fazia-se presente em todos os ministérios. Escolas de música o chamavam, universidades, teatros, todos o queriam por perto. Ele se orgulhava em ser o artista mais cobiçado naquela época, razão que sua esposa o enchia de perguntas, conflitos diários em que ele sempre se perdia em suas emoções, pois trocava de mulher a cada passo que dava soturnamente. Homem casado naquela época tinha que ter respeito por sua família. A mulher que se dava a um homem casado carregava um nome muito feio. Excluída da nova sociedade. Sim. Era chamada nova sociedade porque os emergentes cresciam e a sociedade mais clássica tinha dificuldade em aceitar os novos ricos. As fazendas de café no Brasil cresciam e muitos se enriqueciam de homens simples do campo passavam ser grandes fazendeiros. Eles ganhavam fortunas e como tal corriam para a Europa esbanjar rios de dinheiro, fazer parte de uma sociedade exclusiva, que se uniam nos cassinos clandestinos, cabarés, etc.


Com todo o pudor e discrição absoluta homens se protegiam para que suas mulheres não soubessem os trocadilhos de seus nomes. Comumente estes faziam visitas aos cabarés e davam nomes falsos as prostitutas. Riam muito entre eles e todos negavam qualquer participação de uma saída ou outra com outras mulheres traindo sua família. Por outro lado as suas mulheres também faziam de conta e se escondiam para não serem apontadas como mulheres traídas.


Cada sociedade fazia um papel bem cínico, formal. Com o dinheiro à vista, carruagens, carros já muito caros nas ruas, mulheres iniciavam com classe e muita elegância a dirigir. Acompanhadas de perto por seus progenitores, ou outros eram tratadas com maestria, pois se apresentavam frágeis, mas duramente severas com quem as maltratassem. Elas faziam um papel de mulher feminina, aparentemente, mas muito egoístas e discretas aparentemente. Sempre dando um jeitinho de mostrar as pontas dos seus sapatos, soltar um sorriso zombeteiro, piscadinha discreta para não ser levada como mulher volúvel.


Enfim, tempos modernos numa classe social onde merecedoramente eram reverenciadas por seus perfumes, vestidos, cortes de cabelos a chanel.


Rolos de filmes eram soltos e elas se deixavam fotografar com poses cortes. Apaixonada pela vida, Magda também muito sensual e dona de beleza invejável buscava inspiração na pintura, arte que estava em voga. Pianista de mãos valiosas executava peças para deixar todos muito apaixonados pela música clássica. Uma beldade. Em silencio curtia a vida passeando em iates que com sua projeção atraia os mais ricos industriais, moçoilas querendo um cantinho para ser fotografada com ela para ser no outro dia manchete de algum tablóide. Tudo era oportunidade.


A artista não se deixava envolver-se. Primeiramente o trabalho. Sua disciplina era invejável. Mãos e dedos alargados com postura de uma grande artista davam movimentos as mais lindas partituras musicais tocadas com efeito melódico dos mais invejáveis. Seus concertos ficavam todos lotados e ela com uma candura e altiva ao mesmo tempo, se impunha com sua graça, temperamento forte, rica em suas vestes e penteados, chanel seu perfume preferido, alinhada como diziam em tudo e com todos. Escrevia notas musicais com canetas coloridas chamando a atenção em seus grifos.


Apaixonou-se por um artista que na época era casado, mantinham encontros às escondidas nos bosques de Viena. É para lá que fugiam a fim de passar alguma temporada. Ao mesmo tempo em que se curtiam e ninguém ficava sabendo, estudavam e tocavam as mais belas composições clássicas onde muitas vezes entrava um pouco de Verdi.


Straus era com certeza o ponto estratégico de suas formas amorosas porque dançar valsas naquela época era estar muito perto corpo a corpo. Histórias foram sempre contadas, mas a verdade nunca foi revelada.




Passado muito tempo neste chove e não molha o casal vivia eternamente feliz em seus encontros furtivos. Mas bem sabe que as línguas ferinas acabam sempre rompendo algum silencio, e a criadagem não se contentava em ficar em silencio.


Boatos eram espalhados e eles nunca foram de vias aos fatos verbalizando qualquer relacionamento. Ela buscava outros encontros para descartar a sua imagem de um compromisso amoroso com o artista casado. Cada vez que se encontrava com amigos e se deixava fotografar insinuando qualquer namorico, logo era ponto de explosão para o casal que às escondidas se beijavam, amavam e brigavam.


O relacionamento deu certo na obscuridade por muitos anos. Foi numa tarde de outono que o artista desencarnou. Foi-se com música, anjos, querubins para o Plano Etéreo.


Cansado com a vida que ele levava na Terra, não poderia ser diferente. Um fulminante ataque cardíaco o levou. Próxima a estação de trem onde Magda se encontrava ela também se submeteu a uma dor no coração, como se alguém arrancasse da sua alma um pedaço de si. Logo recebeu a notícia que seu amado tinha desencarnado.


Cheia de dor ela emplacou. Com muita cortesia e figura fria naquele momento para não dar margens a comentários, teve uma discrição ímpar.


Seu luto durou por muito tempo. Foi então que começou a surgir boatos a seu respeito de grandes romances. A imprensa não afirmava nada, mas deixava sempre o ponto de curiosidade no ar como fazem até hoje com as autoridades ou artistas de grande projeção.


A guerra estava no ar. Paris estava desgastada em seus encantos aos olhos da artista. Volta ao Brasil e fixa residência em lugares muito parecidos com a Suíça, Europa. Ausentou-se muito tempo e sem aparecer na mídia pode ficar por um tempo em silencio resultando-se no seu luto, podendo chorar a vontade.


Casou-se mais de uma vez, e nunca ficou satisfeita com os seus casamentos de verdade. Ela não sabia mentir. Amava quem tinha partido e sua dor estava em cada interpretação musical.


Cada dia a artista ficava mais próxima a Deus. Queria muito voltar ao Plano Etéreo para estar com seu bem amado. A Terra estava ficando muito sem graça e cheia de vícios agora, porque já se encontrava com um pouco de depressão. Surtava a cada dez minutos com aqueles que não a atendesse em seus objetivos. Rápida, objetiva e sensual. Um misto de ternura com imposições. Uma alma cheia de segredos. Uma mulher que sabia subir em seus saltos altos e olhar de cima para quem quisesse alterar qualquer menção que não fosse o que ela pudesse imperar.


Separada, viúva, seja lá o que foi. Raivosa agora com situações indesejadas deixadas até mesmo pelos seus ex-companheiros, a sua magoa crescia. Sua voz se levantou e com dor gritava a sua própria musica.


Foi-se. Partiu. Levou da Terra sua estrela. Não quis deixar nada aqui escrito. Nenhuma confidencia. Apenas alguns rabiscos literários para não se esquecerem de seu nome. A paixão ela levou, a execução de sua música a acompanhou, e ela disse que voltaria e voltou.


Voltou como um raio. Deixou no passado a dor. Chegou com sua beleza. Imposição, personalidade. Emprestando um corpo para poder falar. E na sua delicadeza em francês, alemão, inglês, português, pode se rebelar e se revelar.


Uma música não se faz sozinha. A música é feita com uma nota musical que vai formando sons, cadencias, até se avolumar e se encher de som. A música que vem da alma é pura. Reverberando em cada canto do corpo como uma cantata. Nenhum abismo se abre se não existir um som. Não se fecha nada se não existir o silencio.


Por isso a música da Magda, a jovem e depois a senhorinha, que bravamente lutou pela música deixou nos rastros das estrelas o amor escrito nas alturas.


Quando a pianista chegou ao Plano Etéreo, foi correndo para a Casa Nosso Lar.


Encontrou seu amado. Amantes na vida, amantes na morte, juntos escorregavam os sentimentos num único teclado. Os sons da vida além túmulo.


Foram vivendo juntos no Etéreo por mais de 17 anos. Vestiam-se de gala para assistirem concertos no astral e quando podiam, vinham juntos na Terra em concertos por todo o mundo, reverenciando os novos artistas.


Chegou um dia que precisavam também se despedir. Novamente a separação. Agora de livre acordo. Ele viria para a Terra como criança pequena num corpo de mulher.


Voltaria a estudar música e a cantar. Ela depois de 16 anos voltaria também para reencontrar-se com esta criança. Formariam novamente um páreo. No presente, passado e futuro a idade não tem valor. A sinfonia da alma é que toca os acordes do coração.


Por tudo o que está escrito nos rastros das estrelas dentro de cinco anos ela volta para o reencontro e enquanto isso, essa criança já a espera. O amor não tem limites e nem idade. Segurança ou medo. Vacilações devem ser ajustadas com os sincronismos das emoções, permeando o vazio, que cada um acaba se perdendo e procurando em algum lugar, um apego para o sentir, vibrar, que a vida vale a pena enquanto o sonho não acabar.


A reencarnação existe em cada um. Nada mais. Uma história de amor escrito na Terra e nos céus.






Feliz Ano Novo para os enamorados.


Celeste.


- dezembro 2011


- direitos autorais reservados -

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Oração de uma criança desencarnada!



Mamãe!


Eu quero dormir aqui na minha casa...


Mas ela não é minha...


Ela é emprestada por um anjo!


Nesta casa onde estou é bonita...


É branca com cheiro de neném...


Tem muitas mamães bonitas!


Mas não vejo você minha mãezinha!


Ninguém canta igual o que sempre me fez dormir...


Mamãe! Se eu não puder ir mais ver você na nossa casa...


Venha ate aqui...


Traga o meu ursinho...


Meu paninho de flanela amarela...


E um pouco de jabuticaba...


Quero encostar sua cabecinha em mim e dormir...


Venha mamãe! Quero ver você!






Da antiga Uberlândia - 1932.
Registrado no Plano Astral no livro 57 da pagina 14
Do livro dos Ventos na colônia das crianças especiais.
Alguma coincidência é meramente ocasional.

HERON

Meu nome é Heron.


Meu pai foi negro e minha mãe branca. Casados com comunhão de bens. Atravessei todas as portas da paciência para enfrentar o mal que sempre me acometeu e me fez vítima da epilepsia. As pessoas tinham preconceitos porque no meu registro de nascimento eu não tinha nada mais do que a cor parda.


Para os ricos e brancos fui discriminado. Para os pobres, um coitado a mais. Aos negros um horror, porque nem negro e nem branco não tinha classificação para freqüentar grupos. Brancos não aceitam pardos, negros discriminam as próprias origens. Fui pardo, solitário e epilético. Mas construí um Palácio enfeitado de muitos solventes; Cores de todos os prismas para fugir das discriminações. Acabei gostando do que eu fazia. Na verdade fui pintor de paredes de palácio de gente muita afortunada. Um dia sofri um acidente e cai do primeiro andar de uma casa. Bati a cabeça e fiquei 30 anos sem poder andar. Neste tempo todo ficando sem andar pensava mais do que se pode alguém imaginar. Convulsões começaram e nunca mais sarei até o desencarne.


Moro hoje na aldeia dos Misericordiosos. Para quem não sabe essa Colônia é muito especial e vou lhe contar como funciona. Mas isto será no outro dia porque hoje estou só me apresentando.


Heron ( das Filipinas )

Aconselhamentos do dia:



Hoje é segunda feira dia 26 de dezembro de 2011.


O Natal foi ontem. Hoje é hoje. É dia que se deve iniciar limpando bem a casa. Jogue o que sobrou da sua ceia de natal. Sobra de comida velha faz muito mal. Limpe bem a sua cozinha. Passe água com vinagre em tudo principalmente no chão. Escove as paredes se precisar tirando o velho e deixe tudo novo. Um ano Novo está para chegar. Tudo que brilha é ouro não é: Então vamos buscar inspiração para o ano Novo.


Coloque uma colher de milho de granja, amarelo num pires. Uns trinta grãos mais ou menos. Deixe-o com uma xícara de água, ,de molho até o amanhecer do dia. O pires deve ficar no alto. Em cima da geladeira de preferência. O milho traz abundancia, enriquecimento na sua cozinha.


Até a próxima...

Quem é Celeste

Celeste é um ser espiritual. Carrega dentro de si a energia espiritual dos seus 19 anos de idade.
Seu pai era filho de irlandeses e sua mãe uma guerreira brasileira do Mato Grosso do sul. Tinha quatro irmãos. Dois brancos, puxando o lado europeu do pai, e dois de origem mais parda como sua mãe.
Na casa de Celeste o pão era escasso. Seus pais lavradores puxavam carroças carregadas de feixes de cana, trabalho pesado.


Aos três anos de idade Celeste teve sua primeira visão. Brincando no milharal ela viu entre arbustos um ser espiritual. Ele se chamava Roque. Um homem de uns quarenta anos. Todos os dias às 15 h ele aparecia para Celeste, que junto com sua mãe iam buscar milho. Como criança ela brincava com ele, conversavam a língua dos anjos e sua mãe achava normal esta conversa, já que entre crianças era muito comum ter a sua criança imaginária.


Uma tarde, carregada de ventos furiosos e ameaçando próxima tempestade, Dona Silmara mãe de Celeste, carregou-a fugindo da tempestade que se aproximava. Ao pular uma cerca de arame sua mãe caiu batendo a cabeça. Veio um breve desmaio. Celeste sozinha, quase sendo elevada pelo vento tentou correr escapando da chuva quando, sem saber do perigo, caiu de um abismo vindo a desencarnar naquele momento.


Enquanto ela desencarnava imediatamente Roque o bom espírito que a guardava se aproximou carregando-a no colo, deixando-a calma. Dona Silmara imediatamente a viu no calor da sua fronte que agora com febre não sabia se estava viva ou morta, pois via sua filha nitidamente numa cama cor de rosa.


Este acontecimento tinha ocorrido há vários dias. Dona Silmara foi socorrida por lavradores que passavam pelo local, enquanto que Celeste, até naquele momento, não tinham ainda encontrado o seu corpinho, que levado para o abismo foi soterrado pela terra. Na roça não tinha equipe de buscas e cada um fazia o que podia reunindo grupos de amigos que se formavam, ajudando uns e outros.

Celeste chegou à casa do Nosso Lar sendo levada pelo espírito de Roque seu guardião.

Ficou dormindo por muitos meses num quarto todo rosa onde recebia das enfermeiras todo o amor e carinho do aconchego espiritual. Após 17 meses do seu desencarne foi levada para brincar no jardim das fadas. Celeste não encontrava muita graça em ficar nesse jardim com outras crianças. Sentia muita falta da sua mãe materna, da roça onde morava. Não apagava da sua memória o que tinha ocorrido com sua mãe no dia quando ventava e ela fora acidentada.


Foi ficando muito triste e chorosa. Roque seu guardião fazia tudo o que podia para entretê-la no plano superior, mas de nada adiantava. Celeste queria voltar encarnar e retornar para a mesma família terrestre.


Levado ao Conselho Cármino todo o desespero dessa criança, consentiram que a menina voltasse para a terra na mesma família. Autorizada para isso foi-lhe permitido que visitasse sua família terrestre espiritualmente.


Numa manhã de domingo dona Silmara com seu chapéu de palha encontrava-se no milharal. De repente sentiu um arrepio, corpo trêmulo, e a presença de sua filha. Chorando muito essa emoção ela acreditava estar louca, pois não acreditava em espíritos. Triste, voltou para sua casa no rancho da família, chorando copiosamente.


Seu marido a consolava, mas nada fazia com que a parasse de chorar. Percebeu-se então que eram passados 19 anos do desencarne da pequena Celeste.


A menina vendo toda a cena percebeu a mãe bem mais velha, tudo diferente do que ela guardava na sua memória. O tempo já não era o mesmo e as pessoas não mais com suas feições que ela recordava. Nada igual. Tudo diferente;


Celeste voltou para sua Colônia Espiritual. Pediu para ser recebida pelo Conselho Cármico que a atendeu. Foi discutido o assunto num conclave e deram à menina o direito dela ter seus 19 anos de idade no Plano Espiritual. Ela não se adequava mais a sua vida infantil. Queria ser médica e não voltar mais para a terra na família que então foi sua. Aguardaria a chegada de sua mãe terrestre visto que a mesma estava muito adoentada.


Celeste foi adequada em seu corpo espiritual com seus 19 anos e é estudante de medicina espiritual no espaço. Foi-lhe permitido dar aconselhamentos as crianças, adolescentes e jovens até os seus trinta e cinco anos. Hoje é feito um blog para ela, para que a ajude a se manifestar por aqui através de uma médium que se propõe ser seu instrumento. Entre o corpo material e o espiritual existe uma diferença. No plano material o corpo se encarrega de executar e no plano espiritual apenas de pensar juntando-se ao corpo físico de uma médium que se prontifica em ser um canal auxiliando o espírito de um ente desencarnado torna-se uno.


Nessa união, corpos físicos e espirituais estão juntos tornando-se uma única mente ajustando-se as freqüências para se aparelharem. O corpo do médium é o canal de vibração e locução daquele espírito que se comunica como um radio. Emite ondas.


Para o melhor entendimento foi aberta a página de Celeste para quem compreende que a sincronicidade é perfeita.


Obrigada a todos.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Administrando Inquietudes!


Há muito tempo eu nada dizia.
Parecia-me que eu não tinha língua. Cortaram-na.
Também não podia enxergar porque partículas de luzes ofuscavam minha visão.
Não sabia mais discernir o que estava correto ou não.
Porque minha paciência estava tão grande, suportando tudo calada que já estava se tornando hábito na minha vida.
Conheci um senhor que resolveu me perguntar a todos os instantes que horas eram no meu relógio. Respondia todos os momentos a sua pergunta lhe dando as horas do meu relógio.
Passado muito tempo, já cansada de lhe responder parei de falar. Não quis mais lhe responder. Ele bravamente não suportava meu silencio. O tempo foi passando e ele cansado de fazer perguntas e não obter respostas foi ficando um bicho furioso. E eu, calmamente assistia as cenas.
Chegou então um dia que ele parou bem na minha frente. – Perguntou-me; - Por que não responde mais que horas são?
Eu lhe disse pacientemente. - Porque meu relógio se quebrou. Os ponteiros não andam nem para frente e nem pra trás. Está parado.


Parado como você e eu. Cada um olha o que quer e como quer. No passado as cenas eram uma. No futuro projeções de outras, e no presente, uma briga entre nós para saber quem mais poderia resolver um conflito gerado pelas respostas não dadas.
Porém aprendi que respostas não devem ser dadas. Elas são como um metal.
Nem ouro e nem prata. Quem quiser entender o outro tem que aprender lapidar para ver seu ouro. É isso.
Uma pequena vibração de um espírito em evolução com o nome de Cindy.

Até breve, e vou voltar.