segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Oração de uma criança desencarnada!



Mamãe!


Eu quero dormir aqui na minha casa...


Mas ela não é minha...


Ela é emprestada por um anjo!


Nesta casa onde estou é bonita...


É branca com cheiro de neném...


Tem muitas mamães bonitas!


Mas não vejo você minha mãezinha!


Ninguém canta igual o que sempre me fez dormir...


Mamãe! Se eu não puder ir mais ver você na nossa casa...


Venha ate aqui...


Traga o meu ursinho...


Meu paninho de flanela amarela...


E um pouco de jabuticaba...


Quero encostar sua cabecinha em mim e dormir...


Venha mamãe! Quero ver você!






Da antiga Uberlândia - 1932.
Registrado no Plano Astral no livro 57 da pagina 14
Do livro dos Ventos na colônia das crianças especiais.
Alguma coincidência é meramente ocasional.

HERON

Meu nome é Heron.


Meu pai foi negro e minha mãe branca. Casados com comunhão de bens. Atravessei todas as portas da paciência para enfrentar o mal que sempre me acometeu e me fez vítima da epilepsia. As pessoas tinham preconceitos porque no meu registro de nascimento eu não tinha nada mais do que a cor parda.


Para os ricos e brancos fui discriminado. Para os pobres, um coitado a mais. Aos negros um horror, porque nem negro e nem branco não tinha classificação para freqüentar grupos. Brancos não aceitam pardos, negros discriminam as próprias origens. Fui pardo, solitário e epilético. Mas construí um Palácio enfeitado de muitos solventes; Cores de todos os prismas para fugir das discriminações. Acabei gostando do que eu fazia. Na verdade fui pintor de paredes de palácio de gente muita afortunada. Um dia sofri um acidente e cai do primeiro andar de uma casa. Bati a cabeça e fiquei 30 anos sem poder andar. Neste tempo todo ficando sem andar pensava mais do que se pode alguém imaginar. Convulsões começaram e nunca mais sarei até o desencarne.


Moro hoje na aldeia dos Misericordiosos. Para quem não sabe essa Colônia é muito especial e vou lhe contar como funciona. Mas isto será no outro dia porque hoje estou só me apresentando.


Heron ( das Filipinas )

Aconselhamentos do dia:



Hoje é segunda feira dia 26 de dezembro de 2011.


O Natal foi ontem. Hoje é hoje. É dia que se deve iniciar limpando bem a casa. Jogue o que sobrou da sua ceia de natal. Sobra de comida velha faz muito mal. Limpe bem a sua cozinha. Passe água com vinagre em tudo principalmente no chão. Escove as paredes se precisar tirando o velho e deixe tudo novo. Um ano Novo está para chegar. Tudo que brilha é ouro não é: Então vamos buscar inspiração para o ano Novo.


Coloque uma colher de milho de granja, amarelo num pires. Uns trinta grãos mais ou menos. Deixe-o com uma xícara de água, ,de molho até o amanhecer do dia. O pires deve ficar no alto. Em cima da geladeira de preferência. O milho traz abundancia, enriquecimento na sua cozinha.


Até a próxima...

Quem é Celeste

Celeste é um ser espiritual. Carrega dentro de si a energia espiritual dos seus 19 anos de idade.
Seu pai era filho de irlandeses e sua mãe uma guerreira brasileira do Mato Grosso do sul. Tinha quatro irmãos. Dois brancos, puxando o lado europeu do pai, e dois de origem mais parda como sua mãe.
Na casa de Celeste o pão era escasso. Seus pais lavradores puxavam carroças carregadas de feixes de cana, trabalho pesado.


Aos três anos de idade Celeste teve sua primeira visão. Brincando no milharal ela viu entre arbustos um ser espiritual. Ele se chamava Roque. Um homem de uns quarenta anos. Todos os dias às 15 h ele aparecia para Celeste, que junto com sua mãe iam buscar milho. Como criança ela brincava com ele, conversavam a língua dos anjos e sua mãe achava normal esta conversa, já que entre crianças era muito comum ter a sua criança imaginária.


Uma tarde, carregada de ventos furiosos e ameaçando próxima tempestade, Dona Silmara mãe de Celeste, carregou-a fugindo da tempestade que se aproximava. Ao pular uma cerca de arame sua mãe caiu batendo a cabeça. Veio um breve desmaio. Celeste sozinha, quase sendo elevada pelo vento tentou correr escapando da chuva quando, sem saber do perigo, caiu de um abismo vindo a desencarnar naquele momento.


Enquanto ela desencarnava imediatamente Roque o bom espírito que a guardava se aproximou carregando-a no colo, deixando-a calma. Dona Silmara imediatamente a viu no calor da sua fronte que agora com febre não sabia se estava viva ou morta, pois via sua filha nitidamente numa cama cor de rosa.


Este acontecimento tinha ocorrido há vários dias. Dona Silmara foi socorrida por lavradores que passavam pelo local, enquanto que Celeste, até naquele momento, não tinham ainda encontrado o seu corpinho, que levado para o abismo foi soterrado pela terra. Na roça não tinha equipe de buscas e cada um fazia o que podia reunindo grupos de amigos que se formavam, ajudando uns e outros.

Celeste chegou à casa do Nosso Lar sendo levada pelo espírito de Roque seu guardião.

Ficou dormindo por muitos meses num quarto todo rosa onde recebia das enfermeiras todo o amor e carinho do aconchego espiritual. Após 17 meses do seu desencarne foi levada para brincar no jardim das fadas. Celeste não encontrava muita graça em ficar nesse jardim com outras crianças. Sentia muita falta da sua mãe materna, da roça onde morava. Não apagava da sua memória o que tinha ocorrido com sua mãe no dia quando ventava e ela fora acidentada.


Foi ficando muito triste e chorosa. Roque seu guardião fazia tudo o que podia para entretê-la no plano superior, mas de nada adiantava. Celeste queria voltar encarnar e retornar para a mesma família terrestre.


Levado ao Conselho Cármino todo o desespero dessa criança, consentiram que a menina voltasse para a terra na mesma família. Autorizada para isso foi-lhe permitido que visitasse sua família terrestre espiritualmente.


Numa manhã de domingo dona Silmara com seu chapéu de palha encontrava-se no milharal. De repente sentiu um arrepio, corpo trêmulo, e a presença de sua filha. Chorando muito essa emoção ela acreditava estar louca, pois não acreditava em espíritos. Triste, voltou para sua casa no rancho da família, chorando copiosamente.


Seu marido a consolava, mas nada fazia com que a parasse de chorar. Percebeu-se então que eram passados 19 anos do desencarne da pequena Celeste.


A menina vendo toda a cena percebeu a mãe bem mais velha, tudo diferente do que ela guardava na sua memória. O tempo já não era o mesmo e as pessoas não mais com suas feições que ela recordava. Nada igual. Tudo diferente;


Celeste voltou para sua Colônia Espiritual. Pediu para ser recebida pelo Conselho Cármico que a atendeu. Foi discutido o assunto num conclave e deram à menina o direito dela ter seus 19 anos de idade no Plano Espiritual. Ela não se adequava mais a sua vida infantil. Queria ser médica e não voltar mais para a terra na família que então foi sua. Aguardaria a chegada de sua mãe terrestre visto que a mesma estava muito adoentada.


Celeste foi adequada em seu corpo espiritual com seus 19 anos e é estudante de medicina espiritual no espaço. Foi-lhe permitido dar aconselhamentos as crianças, adolescentes e jovens até os seus trinta e cinco anos. Hoje é feito um blog para ela, para que a ajude a se manifestar por aqui através de uma médium que se propõe ser seu instrumento. Entre o corpo material e o espiritual existe uma diferença. No plano material o corpo se encarrega de executar e no plano espiritual apenas de pensar juntando-se ao corpo físico de uma médium que se prontifica em ser um canal auxiliando o espírito de um ente desencarnado torna-se uno.


Nessa união, corpos físicos e espirituais estão juntos tornando-se uma única mente ajustando-se as freqüências para se aparelharem. O corpo do médium é o canal de vibração e locução daquele espírito que se comunica como um radio. Emite ondas.


Para o melhor entendimento foi aberta a página de Celeste para quem compreende que a sincronicidade é perfeita.


Obrigada a todos.