domingo, 10 de março de 2013

DA VIDA, UMA PRECE


 
Encontramos, no seio de praticamente todas as religiões, o exercício salutar da prece.
 
Em algumas, tal prática apresenta-se na forma de mantras. Em outras, de cântico. Ou, ainda, de rogativa.
 
Entretanto, independentemente da forma, a prece sempre tem como objetivo ligar a criatura ao Criador.
 
A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nEle; é aproximar-se dEle; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir e agradecer.
 
Louvar a Deus significa reconhecer nEle a fonte de toda vida, de toda a criação. É observarmos tudo o que nos cerca – as plantas, os animais, nosso próximo – e enxergarmos neles a assinatura Divina, o traço que Deus deixa em cada uma de Suas criaturas.
 
Uma prece de louvor é feita mais do que com palavras. Pode ser expressa em atitudes.
 
Quando louvamos, reconhecendo, em tudo o que nos cerca, a mão do Criador, torna-se impossível não expressarmos gratidão a Deus por todo amor que Ele nos oferece, em todas as circunstâncias do viver.
 
Amor esse que se manifesta através das mais variadas expressões: o ar que respiramos, o alimento que temos em nossas mesas, a família que nos acolhe, a casa que nos abriga, os amigos que nos fortalecem.
 
O companheiro ou companheira que divide a vida conosco, os filhos que nos são dados ao coração, as oportunidades diárias de progresso intelecto-moral, a conquista das virtudes que nos aproximam da paz e da felicidade.
 
E, quando brota em nossas almas o sentimento que nos leva a louvar e a agradecer, o gesto de pedir modifica-se.
 
Nossas rogativas já não são mais baseadas nas ilusões da matéria, nem tampouco no orgulho que confunde nossas escolhas.
 
Nossas decisões tornam-se mais maduras, pois começamos a compreender as leis que regem toda a Criação.
 
Já não mais rogamos a Deus que solucione nossos problemas, dificuldades e sofrimentos.
 
Antes, pedimos ao Senhor da vida que nos conceda a sabedoria, a resignação e a humildade para que, além de poder superá-los, possamos aprender com as preciosas lições que acompanham cada momento.
 
Entrarmos em comunicação com Deus significa fazermos, diariamente, de nossa vida uma prece.
 
E a prece se faz em cada gesto de abnegação, de renúncia, de fé.
 
A prece se faz quando olhamos para aquele que sofre, para aquele que passa fome, para aquele que não tem onde morar e, desinteressadamente, lhe estendemos a mão que ajuda, o ombro que consola, o abraço que afaga, a palavra que une.
 
A prece se faz quando perdoamos quem nos fere e somos capazes de pedir perdão àquele que ferimos.
 
A prece se faz quando nos reconhecemos parte integrante de toda a Criação, de todo o equilíbrio universal e, dessa forma, tomamos para nós a responsabilidade de contribuirmos para a construção de um mundo melhor.
 
* * *
 
Na oração a criatura suplica e se apresenta a Deus. Pela inspiração profunda e reconfortante responde o Senhor e se revela ao aprendiz.
 
Pensemos nisso.
 
Redação do Momento Espírita, com citação do item 659, de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e pensamento final do verbete Oração, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
 
Em 2.3.2013.
 
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Estudo relacionado a este texto: A PRECEhttp://www.aeradoespirito.net/EstudosEM/A_PRECE.html

MULHERES


 
No mundo existem diversos tipos de mulheres. Existem as que curam com a força do seu amor e as que aliviam dores com a sua compaixão. Foram exemplos Irmã Dulce, na Bahia e Madre Tereza, na Índia.
 
Existem mulheres que cantam o que a gente sente e as que escrevem o que a gente sente.
 
Há muitas mulheres glamourosas, como o foi Lady Di e mulheres maravilhosas que deixam lições eternas, como Eunice Weaver e Madame Curie.
 
Existem mulheres que fazem rir, e mulheres talentosas no Teatro, nas telas dos cinemas, nos palcos do Mundo.
 
Entre tantos tipos de mulheres existem as que não são  conhecidas ou famosas. Mulheres que deixam para trás tudo o que têm, em busca de uma vida nova. Lembramos das nossas nordestinas e sua luta constante contra a adversidade, para que os filhos sobrevivam.
 
Mulheres que todos os dias se encontram diante de um novo começo, que sofrem diante das injustiças das guerras e das perdas inexplicáveis, como a de um filho amado, pela tola disputa de um pedaço de terra, um território, um comando.
 
Mães amorosas que, mesmo sem terem pão, dão calor e oferecem os seios secos aos filhos famintos. Mulheres que se submetem a duras regras para viver.
 
Mulheres que se perguntam todos os dias, ante a violência de que são vítimas, qual será o seu destino, o seu amanhã.
 
Mulheres que trazem escritos nos sulcos da face, todos os dias de sua vida, em multiplicadas cicatrizes do tempo.
 
Todas são mulheres especiais. Todas, mulheres tão bonitas quanto qualquer estrela, porque lutam todos os dias para fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
 
Entre essas, as que pegam dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar. E quando chegam em casa, encontram um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.
 
Mulheres que vão de madrugada para a fila a fim de garantir a matrícula do filho na escola.
 
Mulheres empresárias que administram dezenas de funcionários de segunda a sexta e uma família todos os dias da semana.
 
Mulheres que voltam do supermercado segurando várias sacolas, depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.
 
Mulheres que levam e buscam os filhos na escola, levam os filhos para a cama, contam histórias, dão beijos e apagam a luz.
 
Mulheres que lecionam em troca de um pequeno salário, que fazem serviço voluntário, que colhem uvas, que operam pacientes, que lavam a roupa, servem a mesa, cozinham o feijão e trabalham atrás de um balcão.
 
Mulheres que criam filhos, sozinhas, que dão expediente de oito horas e ainda têm disposição para brincar com os pequenos e verificar se fizeram as lições da escola, antes de colocá-los na cama.
 
Mulheres que arrumam os armários, colocam flores nos vasos, fecham a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantêm a geladeira cheia.
 
Mulheres que sabem onde está cada coisa, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para dor de cotovelo do adolescente.
 
Podem se chamar Bruna, Carla, Teresa ou Maria. O nome não importa. O que importa é o adjetivo: mulher.
 
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A tarefa da mulher é sempre a missão do amor, estendendo-se ao infinito. Tal tarefa pode ser executada no ninho doméstico, entre as paredes do lar, na empresa, na universidade, no envolvimento das ciências ou das artes.
 
Onde quer que se encontre a mulher, ali se deverá encontrar o amor, um raio de luz, uma pétala de flor, um aconchego, um verso, uma canção.
 
Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir de mensagens intituladas “Quem é o mulherão?” e “Mulheres”, cujas autorias são desconhecidas pela Equipe.
 
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8 de março
Dia Internacional da Mulher
 
 

HORTELÃ



A hortelã estão reunidas, em elevado grau, as propriedades antiespasmódicas,
carminativas, estomáquicas, estimulantes, tônicas, etc. Prescreva-se a hortelã como remédio
na atonia das vias digestivas, flatulências, timpanite (especialmente a de causa nervosa),cálculos biliares, icterícia, palpitações, tremedeiras, vômitos (por nervosidade), cólicas uterinas,
dismenorréia. É um medicamento eficaz contra os catarros das mucosas, já porque favorecea expectoração, já porque combate a formação de novas matérias a expulsar.
Aplica-se o sumo embebido em algodão para acalmar as dores de doentes.
Às crianças que tem vermes intestinais, administra-se um chá de hortelã, liberta-las dos parasitas
que as atormentam. As mães que amamentam devem tomar este chá, para aumentara secreção do leite.
Há também outras espécies de hortelã (Mentha viridis, Mentha crispa, etc.), cujas propriedadesmedicinais são idênticas às da Mentha piperita."Merci"
(via F book)